Sobre o livro: ano / Kojiki ou Furukotofumi (japonês 古事記 （こじき、ふることふみ）, “Registros dos feitos da antiguidade”) é o maior monumento da literatura japonesa antiga, um dos primeiros monumentos escritos, principal livro sagrado da tripartida xintoísta, que inclui, além do Kojiki, o Nihongi (Anais do Japão) e o Kujiki (Registros de Assuntos Passados), que queimou durante um incêndio em 645. É difícil dizer com certeza o gênero desta obra, que é um exemplo de sincretismo na literatura antiga. Esta é uma coleção de mitos e lendas, uma coleção de canções antigas e uma crônica histórica. Segundo o prefácio, o contador de histórias japonês Hieda no Are interpretou e o cortesão O no Yasumaro escreveu a epopéia mitológica e heróica de seu povo, permeando-a com a ideia da continuidade e origem divina da família imperial. O trabalho no Kojiki foi concluído em 712, durante o reinado da Imperatriz Genmei. A lista do autor do Kojiki não sobreviveu até hoje. A versão mais antiga e completa das listas totalmente preservadas de todos os pergaminhos Kojiki é o chamado “Livro de Shimpukuji”, que recebeu esse nome em homenagem ao Templo Shimpukuji em Nagoya, onde é guardado. A criação desta versão pelo monge Kenyau remonta a 1371-1372.